Um estudo da University of Southern California (publicado pelo Observatório da Educação, Instituto Unibanco) revelou alguns dos desafios mais significativos para a introdução da IA na educação nos países em desenvolvimento, como o Brasil. Aspectos como baixo acesso à energia elétrica, falta de hardware e internet, e habilidades limitadas em TICs por parte dos alunos foram identificados como obstáculos críticos.
Para superar esses desafios, o governo brasileiro deve adotar estratégias abrangentes. Inicialmente, é crucial investir maciçamente em infraestrutura, garantindo acesso estável à energia elétrica, fornecendo hardware adequado e ampliando a conectividade à internet em regiões remotas. Paralelamente, programas de capacitação para professores e alunos em TICs são essenciais para desenvolver habilidades mínimas sobre o efetivo uso da IA.
Além disso, estabelecer parcerias com instituições educacionais e empresas privadas é fundamental para desenvolver conteúdos culturalmente apropriados, garantindo a qualidade e acessibilidade do material didático que será distribuído à rede pública.
No âmbito jurídico, a implementação de regulamentações específicas para a incorporação da IA nas escolas é fundamental, abordando questões de privacidade e ética. Assim, a criação de um arcabouço legal claro proporcionaria segurança jurídica, contribuindo para a utilização responsável da tecnologia.
Em síntese, ações coordenadas nessas frentes criariam um ambiente propício para a efetiva implementação da IA nas escolas públicas brasileiras, modernizando o ensino e preparando os alunos para os desafios tecnológicos do século XXI.